O superávit comercial da China cresceu em junho para US$ 20,02 bilhões, superando os US$ 19,5 bilhões registrados em maio. O número de junho ficou acima das expectativas dos analistas, que esperavam um superávit menor, de US$ 14,6 bilhões. A China exportou US$ 137,4 bilhões em junho e importou US$ 117,4 bilhões.
As exportações chinesas em junho foram 43,9% maiores que no mesmo mês do ano passado, o que indica uma desaceleração em relação ao avanço de 48,5% obtido em maio. Já as importações cresceram 34,1% em junho, menos que os 48,3% de maio. O superávit maior que o esperado de junho pode intensificar pressões para que a China permita uma valorização mais rápida do yuan, diminuindo a competitividade de suas exportações e aliviando o desequilíbrio comercial. Em 19 de junho, o banco central chinês anunciou uma política de flexibilização gradual da moeda. Desde então, no entanto, o yuan subiu menos de 1% em relação ao dólar.
Imóveis
Os preços médios dos imóveis na China caíram em junho pela primeira vez nos últimos 16 meses, segundo dados oficiais divulgados hoje. O índice nacional de preços de propriedades urbanas, que engloba 70 cidades, caiu 0,1% em junho ante maio, marcando uma esperada virada no superaquecido setor imobiliário chinês.
No entanto, ainda não parece haver uma reversão do risco de bolha no setor, já que o índice continuou 11,4% mais alto que em junho do ano passado. A queda dos preços dos imóveis em junho foi resultado de uma série de políticas adotadas pelo governo da China em abril, com o objetivo de solucionar o aumento da insatisfação popular e os riscos econômicos de um mercado imobiliário com forte crescimento.
As vendas de imóveis na China em junho diminuíram pelo segundo mês seguido em termos de volume, com queda de 3,1%, depois do recuo de 3,4% registrado em maio. No entanto, as construções iniciadas subiram 55% em junho ante junho de 2009 e o investimento total em bens imóveis neste ano está 38,1% mais alto ante o mesmo período do ano passado. As informações são da Dow Jones.
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