O superávit comercial de abril, de US$ 3,712 bilhões, é o maior resultado mensal desde maio de 2008, segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral. O saldo é 113,7% superior ao registrado em abril de 2008 (US$ 1,737 bilhão). Ele não fez previsões de saldo para 2009, mas acredita que é possível fechar o ano com resultado significativo.

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A melhora no superávit comercial se deve a uma queda mais forte das importações do que das exportações. Segundo os dados divulgados pelo ministério, as compras externas caíram 22,8% no primeiro quadrimestre do ano, enquanto que as exportações tiveram uma retração de 16,5%.

As importações brasileiras de bens de capital registraram uma queda de 5,7% em relação a abril de 2008 e as de matérias-primas e intermediários tiveram uma redução 31,4%. Já as importações de bens de consumo caíram 4,4% ante abril de 2008 e as de combustíveis e lubrificantes, 56,4%.

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No acumulado do primeiro quadrimestre, as importações de bens de capital registram uma queda de 6,4%. Barral destacou, no entanto que, apesar da retração, a participação dos bens de capital na pauta de importação subiu de 21,1% no primeiro quadrimestre de 2008 para 25,6% no mesmo período de 2009. As compras internacionais de matérias-primas e intermediários tiveram queda de 28,2% no período e a participação foi reduzida de 49,3% para 45,9%.

Já as importações de bens de consumo registraram uma redução de 1,9% no acumulado do ano e a participação na pauta subiu de 13% no primeiro quadrimestre de 2008 para 16,5% no mesmo período de 2009. As importações de combustíveis e lubrificantes tiveram uma retração de 44,1% e a participação na pauta caiu de 16,6% para 11%.

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