O superávit do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em maio foi de R$ 2,816 bilhões, uma queda de 80,8% em relação ao resultado de abril, quando a economia para o pagamento de juros totalizou R$ 14,683 bilhões. Já na comparação com maio de 2005 (R$ 2,715 bilhões), a queda é de 3,7%. A queda já era esperada, já que a arrecadação em abril contou com o recolhimento da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2006 (ano base 2005) e do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Além disso, em maio as transferências a estados e municípios aumentaram em conseqüência da arrecadação de abril e o impacto do salário mínimo, que passou em abril de R$ 300 para R$ 350 os benefícios previdenciários com o reajuste passaram a ser pagos em maio.
O superávit do Tesouro foi de R$ 6,139 bilhões, suficiente para cobrir o déficit da Previdência, de R$ 3,311 bilhões, e do Banco Central, de R$ 11,5 milhões. A receita bruta do Tesouro no mês passado teve uma queda de R$ 6,8 bilhões em relação ao mês anterior, ou 17,1%, para R$ 32,633 bilhões. Já as despesas cresceram 18,1%, para R$ 17,8 bilhões. As transferências a estados e municípios somaram R$ 8,673 bilhões.