O superávit em conta corrente do Japão caiu menos do que o esperado em maio, com uma diminuição de 51,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 590,7 bilhões de ienes (US$ 7,261 bilhões). A forte lucratividade dos investimentos externos ajudou a contrabalançar a fraqueza das exportações que se seguiu ao terremoto de 11 de março. Os dividendos mais altos dos títulos externos puxou a renda obtida no exterior para um crescimento de 57,5% sobre maio de 2010, para 1,458 trilhão de ienes.
O resultado foi melhor do que a mediana das previsões dos economistas consultados pelas agências Dow Jones e Nikkei, que apontava para uma queda de 77,5% no superávit em conta corrente, para 275,5 bilhões de ienes. A redução é a terceira consecutiva desde o terremoto. Em abril, o superávit havia diminuído 69,5% na comparação anual, para 405,6 bilhões de ienes.
As exportações do Japão caíram 9,8%, enquanto as importações aumentaram 14,7%. Segundo o Ministério das Finanças, que divulgou os dados, o déficit comercial de maio, de 772,7 bilhões de ienes, foi o segundo maior da história do Japão. Os dados confirmam, porém, que a economia japonesa vem se recuperando da catástrofe de março mais rapidamente do que o previsto. As informações são da Dow Jones.
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