O superávit primário do país ficou em R$ 10,444 bilhões em junho, segundo divulgou o Banco Central (BC). O resultado é maior que os R$ 6,303 bilhões observados em maio. No semestre, o superávit total acumulado está em R$ 57,154 bilhões, abaixo dos R$ 59,950 bilhões em igual período do ano passado. Levando em consideração o fluxo em 12 meses, o superávit primário de agora corresponde a 4,51% do PIB, praticamente estável em relação a maio (4,50%) e ainda superior à meta do governo estipulada para o ano, que é de 4,25% do PIB. Em junho de 2005, no entanto, o superávit correspondia a 5,12% do PIB.
No mês passado, o governo central (que engloba o governo federal, o BC e o INSS) registrou superávit de R$ 6,877 bilhões, mais do que o dobro do que o valor visto em maio, de R$ 3,146. Em junho os governos regionais (estados e municípios) apresentaram superávit primário menor, de R$ 1,472 bilhão, em relação ao mês anterior, quando ficou em R$ 2,129 bilhões.
As empresas estatais, por sua vez, foram as que apresentaram maior esforço de superávit, com saldo positivo de R$ 2,095 bilhões, quase R$ 1 bilhão a mais do que em maio (R$ 1, 028 bilhão).
O pagamento com juros, no mês passado, somou R$ 17,435 bilhões, quase R$ 10 bilhões a mais do que em maio. E, segundo o BC, essa diferença ocorreu por causa das perdas registradas com swap cambial em junho, de R$ 2,9 bilhões.
Ainda de acordo com o BC, a dívida líquida total do setor público ficou em R$ 1,024 trilhão, o que corresponde a 50,3% do PIB.
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