Carlos Alfredo Suárez, proprietário de uma companhia supostamente envolvida em um esquema de pirâmide financeira voltou à Colômbia. Ele estava foragido no Brasil e se entregou a autoridades em um aeroporto de Bogotá, após negociar seu retorno do exterior. Autoridades estimam que pelo menos 700 mil pessoas investiram um valor total de até US$ 500 milhões em esquema de pirâmides do país. Essas empresas começaram a quebrar em novembro

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Suárez é proprietário de uma importante companhia envolvida no escândalo, a Proyecciones DRFE. A firma quebrou depois do anúncio de que os clientes não receberiam seu dinheiro de volta, e o empresário deixou o país. Investidores, muitos deles de baixa renda, realizaram violentos protestos pelo país, resultando inclusive em mortes. Quando as empresas do tipo começaram a quebrar, em novembro, houve vários protestos e pelo menos três pessoas morreram, entre elas um defensor público confundido com um funcionário da DRFE.

As pirâmides são esquemas nos quais uma pessoa investe dinheiro e deve convencer outras a apostar para conseguir mais lucros. Porém quando se desconfia do esquema e cessam os investimentos, o negócio quebra. O Departamento Administrativo de Segurança da Colômbia informou que Suárez negociou com as autoridades algumas condições para se entregar. A prisão dele ocorreu ontem. Um comunicado do departamento informa que Suárez é investigado por lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e arrecadação ilegal de dinheiro. As informações são da Dow Jones.

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