Depois da OceanAir, a TAM e a AeroLB, empresa formada pela estatal portuguesa TAP com investidores brasileiros e de Macau também pagaram R$ 60 mil para ter acesso à sala de informações (data-room) com dados sobre a Varig referentes ao leilão marcado para 5 de junho no hangar da companhia, no aeroporto Santos Dumont. A OceanAir foi a primeira a acessar o data-room e a expectativa é que mais empresas procurem a sede da Varig, no Rio, ainda nesta quarta-feira.
A Justiça de Nova York decidiu conceder mais tempo para a Varig e prorrogou para 13 de junho a vigência da liminar que evita arresto dos aviões da companhia a pedido de empresas de leasing, que venceria nesta quarta-feira, informou uma fonte da companhia aérea.
- A liminar foi prorrogada - disse a fonte que não quis ser identificada.
Segundo a fonte, o novo prazo levou em conta o leilão da empresa, previsto para a próxima segunda-feira, e que poderá solucionar a crise financeira da companhia, saldando as dívidas com as empresas de leasing. Até o momento, apenas a OceanAir, companhia aérea regular que detém pouco mais de 3% do mercado doméstico, inscreveu-se para acessar os dados da Varig na sala de informações, montada na sede da empresa no Rio, pagando R$ 60 mil. Na terça-feira, 11 empresas pegaram o manual de instruções para acessar o data room, entre elas TAM e GOL.