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Aviação

TAM volta a trocar de presidente

São Paulo - O comandante David Barioni Neto não é mais presidente da TAM, a maior companhia aérea do país. Em seu lugar assume interinamente o vice-presidente de Finanças, Líbano Miranda Barroso, que está na diretoria da companhia desde 2004.

Em comunicado, a TAM informa que Barioni deixa a empresa por decisão própria. Barioni foi tirado da Gol pela família Amaro, controladora da TAM, para assumir a presidência da companhia em novembro de 2007. Seu antecessor, Marco Antonio Bo­­logna, tinha levado a empresa a resultados financeiros consistentes, mas a empresa perdeu em qualidade de serviço e ainda teve de enfrentar o acidente no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em julho de 2007, sem contar a crise dos aeroportos, em 2006. Bologna deixou o comando da TAM, mas continuou no Conselho de Ad­­ministração.

Em seu lugar na presidência, Barioni decidiu turbinar a qualidade do serviço, diferencial da TAM, e promover a expansão da companhia com mais rotas internacionais. A crise financeira, que estourou no segundo semestre do ano passado, atrapalhou seus planos.

O preço do combustível, cotado em dólar, elevou os custos, e os resultados financeiros foram ruins. Em 2008, a TAM teve prejuízo de R$ 1,3 bilhão, após fortes perdas com operações de hedge de combustível e a depreciação do real diante do dólar em razão da crise.

Em julho, a família Amaro contratou o BTG, banco de André Esteves, para administrar a TEP (holding que concentra o patrimônio da família) e assessorar a TAM em seu plano futuro de expansão. Desde então, André Esteves e Marco Antônio Bologna passaram a representar a família diante do Conselho de Admi­­nistração. Já naquele momento, estava sendo considerada a troca de comando da empresa. No centro dessa discussão estava a diferença de gestão entre Bologna, que presidiu a TAM entre 2004 e 2007, e Barioni.

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