A companhia aérea portuguesa TAP confirmou neste domingo que no terceiro dia de greve de pilotos voltou a registrar um número de cancelamentos de 30%.
Em seu último balanço do dia, um porta-voz da companhia assinalou que dos 272 voos previstos para hoje até as 19h (local), 83 foram cancelados.
“A TAP está conseguindo voar”, destacou o porta-voz, que disse que o impacto da greve é, por enquanto, inferior ao esperado.
A paralisação dos pilotos começou na sexta-feira, 1º de maio, e está programada para durar até o dia 10.
A companhia portuguesa, propriedade do Estado e imersa em processo de privatização, admitiu que nestes últimos três dias houve um aumento das queixas e reivindicações de seus clientes por estes cancelamentos e pelos vários atrasos.
Os efeitos da greve foram percebidos sobretudo no aeroporto do Porto, onde se formaram longas fileiras em frente aos guichês de informação com passageiros irritados por não saberem quando decolarão.
A greve provocou enorme polêmica em Portugal, pois a TAP é uma das empresas bandeira do país e sua venda é criticada por toda a oposição de esquerda.
No entanto, a mobilização dos pilotos não conquistou apoios nem mesmo nestes círculos contrários à privatização, devido fundamentalmente ao impacto econômico que poderia ter nas delicadas contas da companhia.
Os pilotos justificam esta paralisação pelo descumprimento do acordo alcançado em dezembro com o governo e a administração de TAP, e exigem do Executivo a recuperação de complementos salariais congelados desde 2011.
A companhia aérea, líder em passageiros transportado entre Portugal e Espanha e entre Europa e Brasil, voa para 88 destinos na África, na Europa e na América, possui mais de cinco mil funcionários e uma frota de 77 aviões.
Durante os dez dias de greve, calcula-se que haveria três mil voos com cerca de 300 mil passageiros a bordo, dos quais só 10% estão garantidos pelos serviços mínimos. EFE
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