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Ao longo de 2014, devido à seca, a usina gerou menos energia do que o volume estabelecido em contrato e foi obrigada a comprar o que não gerou no mercado de curto prazo | Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
Ao longo de 2014, devido à seca, a usina gerou menos energia do que o volume estabelecido em contrato e foi obrigada a comprar o que não gerou no mercado de curto prazo| Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (15) a nova tarifa de energia para a usina de Itaipu. A partir de 1º de janeiro de 2016, a tarifa será de US$ 25,78 por kW/mês, uma redução de 32,27% em relação à praticada neste ano, que era de US$ 38,07 por kW/mês.

O principal motivo da redução da tarifa é o fim do pagamento da dívida de Itaipu relacionada ao risco hidrológico. Ao longo de 2014, devido à seca, a usina gerou menos energia do que o volume estabelecido em contrato e foi obrigada a comprar o que não gerou no mercado de curto prazo, a preços muito mais altos.

Essa dívida de Itaipu foi assumida pela Eletrobras em 2014 e repassada para as tarifas em 2015. Para pagar essa conta, a tarifa subiu 46,14% no início deste ano.

Como as despesas relacionadas ao risco hidrológico de Itaipu neste ano já foram embutidas no sistema de bandeiras tarifárias, não foi necessário reajustar as tarifas novamente. “O risco hidrológico de Itaipu já está incluído na tarifa. Mudamos a forma de cobrar”, explicou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.

Essa queda na tarifa de Itaipu terá impacto para as distribuidoras que atendem os consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que são abastecidas com a energia produzida pela usina.

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