Uma pesquisa realizada pela Fundação Procon de São Paulo mostra que o valor das tarifas pode variar mais de 250% de um banco para outro. Segundo os órgãos de defesa do consumidor, resta aos clientes pesquisar os valores e negociar.
Só das contas de pessoa física, os bancos cobram mais de 60 tarifas diferentes. Até as transações pela internet já estão sendo taxadas. Segundo uma empresa de consultoria do mercado financeiro, o volume arrecadado com os serviços bancários, que incluem as tarifas, cresceu 734% desde o início do Plano Real. Em 1994, 6,5% da arrecadação dos bancos vinha dessas cobranças. Hoje, são quase 20%.
"É o espaço para cobrar mais. Serviços que até então eram gratuitos, passaram a ser cobrados. E todos os serviços que os bancos oferecem, como os serviços eletrônicos, podem passar a ser cobrados também, fazendo com que os bancos ganhem mais receita de serviços ainda", diz o consultor Erivelto Rodrigues.
Liberdade na cobrança
Os bancos são livres para cobrar as tarifas que quiserem com o valor que quiserem. E os reajustes são altos também. O que se paga para receber um talão de cheques pelo correio, por exemplo, ficou 16% mais caro em um ano.
As tarifas variam muito de banco para banco. Por exemplo: um deles cobra R$ 1,67 pela manutenção do cartão de débito. Outro, R$ 6,00. Uma diferença de 259%.
Além de pesquisar, o Procon orienta: quem tem aplicações pode negociar a redução ou até a isenção de tarifas. E quem tem conta salário pode transferir o dinheiro para uma conta pessoal de outro banco sem pagar nada. "Ele tem direito à isenção de qualquer taxa na manutenção da conta, bem como em uma movimentação mensal", orienta Roberto Pfeiffer, diretor do Procon de São Paulo.
Segundo a Federação Brasileira dos Bancos, o crescimento da receita com tarifas e serviços se deve basicamente ao aumento no número de clientes e de transações bancárias.
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