A taxa de desemprego da Itália manteve-se em 11,5% em março, mas 51 mil postos de trabalho foram perdidos e a taxa de emprego caiu para 56,3%, segundo informações do instituto nacional de estatísticas Istat publicadas nesta terça-feira (30).

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O Istat revisou a taxa de desemprego de fevereiro para 11,5%, de 11,6%. A taxa atingiu um pico de 11,7% em janeiro.

No entanto, a melhora modesta na taxa de desemprego escondeu uma queda na força de trabalho ativa e uma perda acentuada de postos de trabalho para as mulheres. Segundo o instituto, as mulheres perderam 70 mil postos de trabalho, enquanto os homens ganharam 19 mil.

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Em março, havia 2,95 milhões de pessoas oficialmente desempregadas na Itália, queda de 14 mil ou 0,5% ante fevereiro. Por outro lado, o número de março é maior em 297 mil ou 11,2% que no mesmo mês de 2012, disse o Istat.

A taxa de desemprego dos jovens, com idade entre 15 e 24 anos, subiu para 38,4% em março, de 37,8% em relação ao mês anterior e 35,2% no mesmo mês do ano anterior, afirmou o Istat.

Os italianos no programa de subsídio salarial, que visa especialmente os trabalhadores da indústria e da construção, não são contados como desempregados. Cerca de 500 mil italianos estavam em tais programas sem trabalhar nos dois primeiros meses do ano, de acordo com o sindicato CGIL.

O novo primeiro-ministro italiano Enrico Letta citou a criação de empregos para jovens e para as mulheres como uma prioridade nacional no seu discurso inaugural para o Parlamento na segunda-feira. Letta não forneceu detalhes de como ele pode enfrentar este desafio. As informações são da Dow Jones.