Salário médio no Paraná cresce 3,2%

O salário médio pago no Paraná entre janeiro a julho de 2008 aumentou 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Coordenadoria de Estudos, Pesquisa e Relações de Trabalho da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social. O valor recebido pelos trabalhadores contratados com carteira assinada foi de R$ 635,77, enquanto nos primeiros sete meses de 2007 a média salarial era de R$ 616,27.

O setor que mais contribuiu para o aumento do salário médio dos paranaenses foi a agropecuária. Os trabalhadores rurais perceberam um aumento de 10,1% na renda média, em relação aos contratados no ano passado. O valor passou de R$ 483,11 em 2007 para R$ 531,86 neste ano.

RMC

O mercado formal de trabalho da região metropolitana de Curitiba (RMC) pagou o salário de R$ 729,88 aos ingressos no acumulado entre janeiro a julho. O valor médio é 4% maior que o pago em igual período de 2007 (R$ 702,14). A administração pública foi a responsável pelo maior salário pago (R$ 1.253,26), e também pela maior variação, que chegou a 30,2%, em relação ao rendimento médio do mesmo período do ano passado (R$ 962,37).

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A taxa de desemprego em Curitiba e região metropolitana (RMC) ficou em 5,8% em julho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (27). A RMC teve o menor índice de desemprego comparado a outras regiões metropolitanas do Brasil.

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Em relação ao mesmo período de 2007, o índice apontou uma redução de 19,4%. A população ocupada, estimada em 1.538 milhão de pessoas, teve um acréscimo de 10,4% em relação a julho do ano passado, representando mais de 145 mil pessoas trabalhando.

A taxa média nacional de desemprego calculada pelo IBGE foi de 8,1% em julho de 2008. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (6%); Belo Horizonte (6,8%); Rio de Janeiro (7,3%); São Paulo (8,3%); Recife (10,1%); e Salvador (12,1%).

Carteira assinada

O número de empregados com carteira assinada ficou estimado em 773 mil pessoas, apresentando um acréscimo de 7,1%, cerca de 51 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano passado. O número de empregadores cresceu 29,2% comparando com o mesmo período do ano passado. O número de trabalhadores sem carteira assinada do setor privado, estimado em 164 mil pessoas, aumentou 23,3% em relação a julho de 2007. O número de pessoas na condição de trabalhador por conta própria ficou estável, com cerca de 281 mil pessoas. O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho no mês de julho foi estimado em 95 mil.

Rendimentos

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O rendimento dos ocupados em julho foi de R$ 1.193,40, crescendo 8,1% frente ao mesmo período do ano passado. Para os empregados com carteira assinada do setor privado houve aumento de 12,2% em relação a julho de 2007, com rendimento médio real de R$ 1.119,70. Já para os empregados sem carteira assinada do setor privado este valor foi de R$ 805,00, com acréscimo de 6,9% em relação a julho de 2007. Os trabalhadores por conta própria também tiveram acréscimo em relação a julho do ano passado, sendo de 6,8%, com rendimento médio de R$ 1.116,90.

A população economicamente ativa foi estimada em 1.634 milhão de pessoas em julho. Na comparação com o mesmo mês de 2007, houve um acréscimo de 8,9%, correspondendo a 133 mil pessoas.

Grupos

Em relação a julho de 2007 os grupamentos "indústria", "comércio" e "administração pública" apresentaram variações estatisticamente significativas de 14,3%, 11,8% e 16,9%, representando um aumento de 38 mil, 33 mil e 34 milpessoas, respectivamente.