Aumento do desemprego em março é sazonal, diz IBGE

O aumento da taxa de desemprego de 5,7% para 6,2% na passagem de fevereiro para março indica uma continuidade na dispensa de trabalhadores temporários, iniciada em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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O desemprego brasileiro subiu para 6,2% em março, ante 5,7% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (26). O resultado do mês passado é o melhor para março desde 2002, quando iniciou a série histórica.

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Mesmo assim, a população desocupada cresceu 8,8% no confronto com fevereiro, totalizando 1,5 milhão de pessoas, o equivalente a 122 mil pessoas a mais procurando trabalho. Na comparação com março do ano passado, no entanto, a estimativa permaneceu estável.

Já a população ocupada totalizou 22,6 milhões, montante estável na comparação com fevereiro. Porém, na comparação com março de 2011, houve aumento de 1,6%, o equivalente a 367 mil ocupados a mais.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,1 milhões em março, estável ante fevereiro. Na comparação com março do ano passado, houve alta de 3,7% no número de trabalhadores com carteira, o mesmo que 394 mil postos a mais.

Renda

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 1,6% em março ante fevereiro e aumento de 5,6% na comparação com março do ano passado.

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A massa de renda real habitual dos trabalhadores ocupados no País totalizou R$ 39,4 bilhões em março, o que representa um aumento de 2% em relação a fevereiro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Em relação a um ano antes,a alta foi de 7,0%. A renda média real habitual dos trabalhadores ocupados no País foi de R$ 1.728,40 em março, o valor mais alto desde março de 2002, quando teve início a PME.

Já a massa de renda real efetiva paga aos ocupados em fevereiro foi de R$ 38,9 bilhões, equivalente a um avanço de 1,2% ante janeiro, e crescimento de 6,2% em relação a fevereiro de 2011.

A PME é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.