Rio (AE) O mercado de trabalho foi marcado por aumento do desemprego e estagnação da renda em seis das principais regiões metropolitanas do país em setembro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego subiu para 9,6% no mês, ante 9,4% em agosto. A pequena elevação, após três meses de taxa inalterada, foi provocada pelo crescimento da procura por vaga, com incremento de 3,6%, de um mês para o outro, no número de desocupados.
O aumento da ocupação (0,9%) no período não foi suficiente para absorver o contingente de desempregados. No bolso dos que estavam ocupados, o rendimento médio real ficou estável após três meses de expansão ante mês anterior e cresceu 2% ante setembro de 2004. Para Cimar Azeredo Pereira, gerente da pesquisa, as taxas de juros elevadas e o cenário político estão levando a incertezas que inibem os investidores na abertura de mais postos de trabalho.
Para Pereira, apesar da estabilidade na taxa, os dados do mercado de trabalho de setembro são positivos. O argumento é que a ocupação voltou a crescer após três meses de estagnação e o aumento dos desocupados não foi resultado de demissões, mas de maior procura daqueles que estavam fora do mercado por uma vaga.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast