A taxa de desemprego no Brasil subiu para 10,7% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Em junho, a taxa era de 10,4%.

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A taxa de desemprego em julho é a maior desde abril de 2005, quando foi de 10,8%, informou o IBGE. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, no entanto, minimizou o resultado e ressaltou que a pesquisa do IBGE é limitada, porque analisa apenas as regiões metropolitanas.

A projeção mediana de economistas consultados pela Reuters para a taxa de desemprego no país em julho foi de 10,1%. As estimativas das 15 instituições consultadas variaram de uma taxa de 9,6% a 10,4%.

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O número de pessoas ocupadas foi estimado em 20,2 milhões nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, estável em relação a junho. Na comparação com julho de 2005, houve um aumento de 2,1%.

O número de desocupados ficou em 2,4 milhões em julho. Em relação a julho de 2005, esse número cresceu 17,9%, o equivalente a mais 368 mil pessoas procurando trabalho.

O rendimento médio real do trabalhador caiu 0,7% ante junho, para R$ 1.028,50. Em relação a julho do ano passado, o rendimento cresceu 3,4%.