As taxas de juros no crédito bancário voltaram a subir em maio, acompanhando o movimento de alta da taxa básica de juros promovido pelo Banco Central.

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A taxa média do cheque especial fechou o mês passado em 232% ao ano, segundo o BC. Esse é o maior valor registrado desde dezembro de 1995, quando estava em 242% ao ano.

O maior valor registrado pelo BC no custo do cheque especial desde o Plano Real são os 294% ao ano de julho de 1994, início da série histórica da pesquisa mensal de crédito da instituição.

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A taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito alcançou 360% ao ano. Um ano antes, a taxa estava em 306% ao ano. Essa é a linha mais cara entre as principais modalidades de crédito para o consumo.

Na média, a taxa de juros do crédito ao consumo passou de 48,8% em maio do ano passado para 57,3% ao ano em maio deste ano, de acordo com a pesquisa de crédito do BC. O número é novo recorde para a série iniciada em março de 2011.

A inadimplência, que estava em 5,7% em maio do ano passado, caiu para 5,4% neste ano no crédito para pessoas físicas com taxas de mercado.

Estoque

O estoque total de crédito cresceu 0,7% em maio em relação a abril e acumula alta de 10,1% em 12 meses, somando R$ 3,08 trilhões. Houve alta de 0,8% na contratação pelas empresas e alta de 0,6% para as pessoas físicas.

Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o estoque de crédito avançou de 54,3% para 54,4% entre abril e maio. O percentual ainda está abaixo do registrado no final do ano passado (54,7%).

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O crédito livre cresce a uma taxa de 4,7% em 12 meses. Já as operações com juros e direcionamento controlados pelo governo, que incluem BNDES e crédito imobiliário, cresceram 16,5% na mesma comparação.Mercado piora previsão de retração do PIB em 2015 e inflação encosta em 9%