São Paulo O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) encerrou dezembro com inflação de 0,63% e acumulou em 2006 alta de 2,06%, menos da metade da taxa verificada em 2005, quando atingiu 4,93%. O índice é calculado pela FGV desde janeiro de 2003, ano em que registrou inflação de 8,93%. Em 2004, apresentou alta de 6,27%. Segundo André Braz, coordenador do índice de preços ao consumidor da fundação, as quedas dos alimentos e das tarifas administradas seguraram a inflação no ano passado.
O grupo alimentação fechou 2006 com retração média de 0,51% nos preços, contra alta de 3,20% no ano anterior. A inflação em habitação desacelerou de 5,12% para 1,27% entre 2005 e o ano passado, por conta basicamente dos recuos superiores a 1,5% nas tarifas de telefonia fixa e de energia elétrica. A inflação medida pelo IPC-S só não ficou menor, segundo Braz, em razão do reajuste das tarifas de transporte público. Com isso, o item transportes teve alta de 6,17% no ano, ainda assim menor do que em 2005 (9,22%).
Os demais grupos que compõem o IPC-S acumularam em 2006 as seguintes variações: vestuário (+0,95%); saúde e cuidados pessoais (+5,45%); educação, leitura e recreação (+2,80%); e despesas pessoais (+3,73%). O índice se refere a famílias com rendimento entre 1 e 30 salários mínimos e abrange Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Distrito Federal.
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