A taxa média dos juros cobrados pelos bancos caiu de 45% ao ano, em abril, para 43,9% no mês de maio, de acordo com o relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgado hoje (26) pelo Banco Central.

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É o menor patamar da taxa média dos juros bancários desde setembro de 2002, considerando-se todas as modalidades de operações, com pessoas físicas e jurídicas. Quase todas as modalidades tiveram reduções, com exceção do cheque especial, que manteve os 145,4% do mês anterior, e a conta garantida para empresas, que aumentou de 68,6% para 69,9%.

Com relação às operações com pessoas físicas registraram-se quedas de 65,3% para 62,3% no crédito pessoal, de 34,1% para 33,3% na aquisição de veículos e de 59,4% para 58,1% nos financiamentos de outros bens como eletroeletrônicos e produtos da linha branca, como fogões e geladeiras.

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Os custos das operações bancárias para as empresas caíram de 42,8% para 38,5% nos descontos de duplicatas, de 56,3% para 51,7% no desconto de notas promissórias, de 36,2% para 34,7% no capital de giro e redução de 27,3% para 26,6% ao ano nos financiamentos de bens em geral para pessoas jurídicas.

Enquanto isso, o spread (diferença entre as taxas que o banco cobra na aplicação e na captação) também cedeu 1,2 ponto percentual em maio, de acordo com o relatório preparado pelo Departamento Econômico do Banco Central. A taxa média do spread bancário caiu de 29,8% para 28,6%. Como sempre, a pessoa física paga mais e a queda foi de 43% para 41,1%, enquanto as empresas tiveram redução de 15% para 14%.