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As taxas de administração de fundos de investimento DI e de renda fixa oferecidos no varejo tiveram redução no mês de maio, segundo relatório divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) nesta quinta-feira (5).

Houve queda inclusive nos fundos com valor mínimo de aplicação mais baixo, até R$ 1 mil, onde os bancos costumam cobrar as maiores taxas. No fundos DI, nessa faixa de aplicação, a taxa de administração média passou de 3,42% em abril para 3,33% em maio. Já nos fundos de renda fixa, a taxa de administração caiu de 2,81% em abril para 2,65% em maio.

Já para quem aplica até R$ 10 mil em fundos DI, a taxa de administração passou de 2,01% em abril para 1,84% em maio. Nos fundos de renda fixa, a taxa de administração nessa faixa de aplicação passou de 1,81% para 1,49%. Na faixa entre 10 mil e R$ 25 mil, a redução foi de 1,62% para 1,25% nos fundos DI e de 1,16% para 1,08% nos fundos de renda fixa. Para quem aplica até R$ 500 mil, a taxa média de administração ficou estável em 0,41%. Grandes investidores conseguem obter taxas mais vantajosas nos bancos.

Na média geral, considerando todas as faixas de investidores, a taxa média do DI caiu pouco: de 1,29% em abril para 1,28% em maio. Nos fundos de renda fixa, a redução geral foi de 1,09% para 1,11%.

De acordo com a Anbima, estão computados neste balanço apenas os bancos que reduziram taxa de juro em maio. Aqueles que anunciaram redução, mas começaram a praticá-la em junho só deverão entrar no balanço a ser divulgado em julho. Em maio, diz o balanço da Anbima, seis fundos DI e três de renda fixa anunciaram queda nas taxas de administração. No mesmo mês, nove fundos DI e quinze de renda fixa reduziram o valor da aplicação mínima.

"O resultado foi tendência de queda nas taxas médias de administração de fundos DI em todas as quatro faixas de tíquete de entrada inferior a R$ 50 mil e também na faixa de aplicação de R$ 100 mil a R$ 200 mil", diz o relatório da Anbima.

Nos fundos de ações, entretanto, houve aumento nas taxas médias de administração cobradas pelos bancos no varejo. Ela subiu de 2,17% em abril para 2,23% em maio. Nos fundos multimercados, também houve elevação. A taxa de administração passou de 1,83% em abril para 1,84% em maio.

Em abril, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal (CEF) iniciaram um movimento de queda na taxa de juro cobrada de clientes, seguido de reduções na taxa de administração de fundos e do valor da aplicação. Com essa redução nos bancos públicos, as instituições privadas tiveram que seguir o mesmo caminho.

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