A taxa média de juros para empréstimos pessoais teve ligeira queda no início de abril na comparação com março, mas os custos do cheque especial mantiveram-se estáveis pelo terceiro mês consecutivo, mostrou levantamento do Procon-SP divulgado nesta quarta-feira (10).

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No período, a taxa cobrada sobre empréstimos pessoais passou de 5,35% para 5,22% ao mês -queda de 0,13 ponto percentual.

A pesquisa foi realizada em 2 de abril e considera as condições oferecidas por Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Banco Safra e Santander.

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Dos sete bancos, apenas Caixa Econômica e Itaú reduziram as taxas para empréstimos pessoais com prazo de 12 meses.

Na Caixa, os juros caíram de 3,88% para 3,51% ao mês, ou 0,37 ponto percentual. Por sua vez, o Itaú alterou os juros, nessa modalidade, de 6,56% para 6,02%, um decréscimo de 0,54 ponto percentual. Na modalidade cheque especial para o período de 30 dias, a taxa média manteve-se no mesmo nível de março, de 7,92%, já que nenhum banco fez alterações. A taxa permanece inalterada desde janeiro. Nas duas modalidades de crédito, a Caixa praticou as menores taxas, com 3,51% no empréstimo pessoal e 4,27% no cheque especial.

No empréstimo pessoal, o Bradesco cobrou a taxa mais elevada, de 6,17%. Já no cheque especial, o Santander cobrou os juros mais altos, de 9,87%.

Apesar de a movimentação nos juros de março a abril ter pouco impacto no bolso do consumidor, o Procon recomenda manutenção da cautela na tomada de empréstimos, principalmente na modalidade cheque especial, cujas taxas têm sido as maiores.

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