Uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu, por meio de documentos sigilosos obtidos com ministérios e bancos públicos, que o Tesouro Nacional realmente atrasou o repasse de recursos federais para os bancos como forma a melhorar artificialmente o resultado das contas públicas. Chamados de "pedaladas fiscais", esses atrasos ocorreram em despesas sociais, trabalhistas e previdenciárias, como Bolsa Família, seguro-desemprego, abono salarial e aposentadorias públicas. Segundo relatório do TCU, recursos próprios da Caixa foram usados para pagamento de dispêndios de responsabilidade da União. O Tesouro segurava o repasse de forma a registrar despesas públicas menores, operação que é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
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