Durante reunião com industriais em São Paulo, nesta sexta-feira (16), a ministra do Planejamento e Orçamento (MPO), Simone Tebet, comparou o Plano de Integração Sul-Americana - desenvolvido por sua pasta - a supostos ganhos gerados pela reforma tributária a partir de 2030.
“Da mesma forma que tenho expectativa de, a partir de 2030, a reforma tributária fazer o Brasil crescer 1% a mais, ouso dizer que temos quase que uma reforma tributária, se não tivermos uma reforma tributária, em nossas mãos, com o projeto de integração regional. Estamos falando de diminuir distância, frete, gastos”, disse.
O plano de integração cria cinco rotas para conectar o Brasil aos países vizinhos com o objetivo de facilitar o escoamento de mercadorias entre os países sul-americanos e a China.
De acordo com o governo, as rotas poderão criar um mercado consumidor de 400 milhões de pessoas ao somar a população brasileira com a dos países vizinhos.
Ainda, segundo o governo, “além dos recursos orçamentários, as obras de integração no território brasileiro podem contar com um financiamento de US$ 3 bilhões do BNDES (cerca de R$ 15 bilhões), enquanto os bancos regionais de desenvolvimento – Banco Interamericano de Desenvolvimento BID), Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) e Fonplata – disponibilizaram outros US$ 7 bilhões”.
Na quarta-feira (14), o presidente do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), o embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, disse que o projeto da integração tem o potencial para aumentar o fluxo de comércio e ampliar a competitividade produtiva do Brasil e de países da região em uma economia globalizada.
“As rotas vão facilitar o comércio e o acesso ao mercado consumidor, e não apenas da China”, afirmou Neves.
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