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Comunicações

Telebrás atuará com setor privado na banda larga, diz novo presidente

O Conselho de Administração da Telebrás confirmou nesta quarta-feira (1) a nomeação de Caio Bonilha para a presidência da estatal. Bonilha, que ocupava o cargo de diretor comercial da Telebrás desde novembro do ano passado, foi indicado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para substituir Rogério Santanna.

Bonilha afirmou que não devem ocorrer mudanças na implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). "A orientação que eu tenho é um esforço para que nós atuemos muito fortemente no Plano Nacional de Banda Larga da maneira que vinha sendo tocada", disse nesta terça, após assumir a presidência da Telebrás.

Rogério Santanna, que participou da abertura da reunião do conselho, disse que sua saída foi motivada por contrariar "interesses das empresas de telecomunicações" na implementação do PNBL.

"Convivi cinco anos com o ministro Paulo Bernardo. Sempre tive muita facilidade de trabalhar com o ministro, mas à medida que o trabalho do PNBL ia se aproximando dos interesses das empresas de telecomunicações do Brasil, a minha relação com o ministro foi se deteriorando", disse Santanna.Indicação

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (31), a Telebrás afirmou que a indicação de Bonilha "tem por objetivo fortalecer a empresa e sua relação com o Ministério das Comunicações, a fim de propiciar melhores condições para o cumprimento de sua missão no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga".

Segundo Bonilha, a Telebrás vai atuar juntamente com as empresas privadas para cumprir as metas do PNBL. "Vamos atuar juntamente com todas as operadoras para a implementação do Plano Nacional de Banda Larga e cumprir as metas que a presidente Dilma Rousseff espera no desenvolvimento do programa".

Bonilha é formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com especialização pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele é engenheiro, especializado em tecnologias, negócios e estratégias para empresas de telecomunicações e energias.Banda larga

O Plano Nacional de Banda Larga foi lançado em maio do ano passado, com o objetivo de triplicar o acesso à banda larga de 11,9 milhões de domicílios para 40 milhões de domicílios até 2014. Em abril deste ano, Santanna admitiu que dificilmente a estatal conseguiria cumprir as metas estabelecidas para o PNBL em 2011 – de levar internet rápida para 1.163 municípios. Diante de alguns atrasos, a meta foi reduzida para 800 cidades.

Na terça-feira (31), a Telebrás confirmou que concluirá a construção dos primeiros 337 km da rede de fibra ótica previstos no Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) até a metade de junho. A estatal gestora do PNBL afirmou que este primeiro trecho fará parte do Anel Sudeste, ligando Brasília a Itumbiara, cidade goiana situada na divisa com Minas Gerais. A conexão da rede principal a outros municípios da região será finalizada até o início de julho, afirmou a Telebrás.

O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) consiste na construção de uma rede nacional de telecomunicações com a meta de levar internet de alta velocidade a 4,2 mil municípios brasileiros até 2014, por meio de uma rede de cerca de 30 mil km.

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