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Terceirizados de obra na Repar querem piso

Barbosa, da CUT, propõe piso de R$ 897,60 | Divulgação
Barbosa, da CUT, propõe piso de R$ 897,60 (Foto: Divulgação)

Trabalhadores que participam da obra de ampliação da Repar, refinaria da Petrobras em Araucária, região metropolitana de Curitiba, aprovaram ontem uma pauta de propostas para um acordo coletivo unificado. As 7,5 mil pessoas de diversas categorias que trabalham no local estão ligadas a seis sindicatos e convenções coletivas diferentes. A ideia dos líderes sindicais ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) é estabelecer um piso de R$ 897,60 a todos os funcionários das empreiteiras contratadas pela Petrobras.

Além do piso, as reivindicações englobam uma ajuda de custo mínima de R$ 450 para quem vem de outras regiões do país, participação nos lucros e resultados (PLR) unificada, e pagamento total das horas extras e do adicional de periculosidade de 30%. "Hoje existem muitas diferenças entre as categorias. Em alguns casos, o piso não chega a R$ 700 e não há o pagamento integral das horas extras", conta Silvaney Bernardi, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná (Sindipetro). Segundo ele, há empresas que usam cláusulas de convenções coletivas fechadas por sindicatos em outros estados e que, muitas vezes, são menos vantajosas para os trabalhadores.

A proposta de acordo coletivo será apresentada diretamente às empreiteiras e empresas terceirizadas que prestam serviços no canteiro de obras. "É a primeira vez que fazemos uma negociação desse porte, envolvendo mais de 100 empresas", afirma Roni Anderson Barbosa, presidente da CUT no Paraná.

A obra na Repar começou em 2007 e deve chegar ao ápice entre o fim deste ano e o primeiro semestre de 2010, quando 10 mil trabalhadores estarão no canteiro. O projeto, que vai aumentar a capacidade de produção da refinaria em 10%, além de permitir a fabricação de novos itens, ficará pronto em 2012.

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