Acabou sem acordo, ontem, no Tribunal Superior do Trabalho (TST) uma audiência de conciliação em torno de dissídio coletivo entre representantes do Sindicato Nacional dos Aeroviários, do Sindicato Nacional das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo e do sindicato patronal.
O sindicato patronal alega que as empresas que representa são empregadoras de auxiliares de empresas aéreas, ou seja, servidores terceirizados que prestam serviços; e que estes não se enquadrariam como aeroviários.
Segundo representantes do sindicato dos trabalhadores, a categoria conta hoje com cerca de 27 mil profissionais em todo o Brasil. São carregadores e transportadores de malas em aeroportos, seguranças, e responsáveis por limpeza e abastecimento de aeronaves, dentre outros.
A categoria reivindica 15% de reajuste sobre todos os salários, indistintamente, e manutenção das cláusulas sociais. Diante da impossibilidade de acordo manifestada pelo sindicato patronal, o dissídio vai a julgamento.