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"Terroristas" exigem libertação do Second Life

Internautas ligados ao Exército da Libertação do Second Life (SLLA, na sigla em inglês) iniciaram há cerca de seis meses uma onda de ataques terroristas no programa on-line Second Life, que reúne cerca de 4 milhões de membros cadastrados. Avatares (personagens) desse grupo criaram uma maneira de simular bombas que vêm sendo usadas em seus manifestos, divulgou a agência de notícias France Presse.

Os membros do SLLA afirmam ser "um braço militar do movimento pela liberação nacional", que tem como objetivo tirar o controle do Second Life das mãos da Linden Labs, empresa responsável pelo programa. Essa organização, defendem, teria de passar o controle para os 4 milhões de residentes dessa realidade paralela.

"A Linden Labs atua como um governo autoritário e, por isso, a única resposta apropriada é a luta", divulgaram os manifestantes em sua página on-line. Segundo a agência de notícias France Presse, a explosão das bombas exibe uma imagem branca que causa uma espécie de mancha na tela e causa estragos nos avatares próximos à explosão. A Linden Labs diz que os danos são temporários e, em pouco tempo, tudo volta ao normal.

A principal demanda do grupo é estabelecer "direitos básicos" para os jogadores. "Acreditamos que a melhor maneira de fazer isso é a oferta de ações da Linden Labs. Cada jogador terá direito a comprar uma ação por um valor pré-estabelecido. Isso garantiria o desenvolvimento do mundo virtual e daria representatividade para os avatares do Second Life", explicou o SLLA.

"Fazemos nosso melhor para preservar o direito de expressão, mas com certos limites. Situações em que os residentes simulam violência terão de ser analisados caso a caso", afirmou Catherine Smith, diretora de marketing da Linden Labs, à agência de notícias France Presse.

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