O Tesouro Direto registrou, em março, um recorde histórico no volume de vendas, um total de R$ 1,001 bilhão, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (24), pelo Tesouro Nacional. Os resgates somaram no mês R$ 457 milhões, dos quais R$ 168 milhões relativos às recompras e R$ 289 milhões referentes aos vencimentos.
De acordo com o balanço do Tesouro Direto, os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (NTN-B Principal e NTN-B), com a participação nas vendas atingindo 51%. Já os papéis prefixados (LTN e NTN-F) corresponderam a 17,3% do total e os indexados à taxa Selic (LFT), 31,8%.
Com relação ao prazo de emissão, 15,4% das vendas no Tesouro Direto no mês de março corresponderam a títulos com vencimento acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 36,1% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 48,5% do total.
Em março, foram realizadas 66.356 operações de venda de títulos a investidores. O número de vendas até R$ 5 mil correspondeu a 60,9% das vendas realizadas no mês, reforçando a utilização do programa por pequenos investidores. O valor médio da operação, em março, foi de R$ 15,096 mil.
Estoque
O estoque do Tesouro Direto atingiu em março R$ 16,72 bilhões, um aumento de 4,9% em relação a fevereiro e um aumento de 35,67% na comparação com março do ano passado. Os títulos remunerados por índices de preços correspondem ao maior volume do estoque, 65,1%. Em seguida, estão os títulos prefixados, com participação de 21,4%, e os indexados à taxa Selic, com 13,4%.
Com relação à composição do estoque por prazo, 20,6% dos títulos vencem em até um ano; outros 38,2% vencem entre 1 e 5 anos. Os papéis com prazos entre 5 e 10 anos correspondem a 24,5% e os com vencimento acima de 10 anos, 16,7%.
No mês de março, 12.570 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O número total de investidores cadastrados ao fim do mês atingiu 484.275, o que significa um incremento de 23,4% nos últimos 12 meses.