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Brasília – O Tesouro Nacional antecipou o resgate de US$ 1,1 bilhão em títulos da dívida externa que, originalmente, tinham prazo de vencimento que variava de 2007 e 2030. O objetivo da operação era aproveitar a turbulência dos mercado nas últimas semanas para comprar os papéis brasileiros a uma cotação mais baixa, mas a meta de resgatar até US$ 4 bilhões não foi alcançada.

"A demanda ficou abaixo do que a gente esperava", disse ontem o secretário do Tesouro, Carlos Kawall. Ainda assim, Kawall afirmou enxergar como positivo o baixo interesse dos credores do governo em se desfazer de suas aplicações. "Mostra que os investidores estão satisfeitos com os nossos papéis."

Dos papéis resgatados ontem pelo governo, cerca de 37% – ou US$ 423 milhões – tinham prazo de vencimento mais longo, entre 2020 e 2030, e pagavam juros de aproximadamente 8% ao ano aos investidores. A recompra foi anunciada na segunda-feira. Até ontem, o Tesouro recebeu as propostas de investidores interessados em vender títulos da dívida brasileira. A idéia do governo era aproveitar a desvalorização que esses papéis sofreram nas últimas semanas para resgatá-lo a um preço mais favorável.

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