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Tim Cook ofereceu parte do fígado para salvar Steve Jobs, diz biografia

Steve Jobs durante evento da Apple  no ano de sua morte, em 2011 | Beck Diefenbach /Reuters
Steve Jobs durante evento da Apple no ano de sua morte, em 2011 (Foto: Beck Diefenbach /Reuters)

Uma nova biografia sobre Steve Jobs, o cofundador da Apple que morreu de câncer em 2011, indica que o homem que o sucedeu na liderança da companhia, Tim Cook, se ofereceu a doar uma parte de seu fígado para o então chefe.

De acordo com o livro, chamado “Becoming Steve Jobs” (tornando-se Steve Jobs), que será publicado em 24 de março nos Estados Unidos, a oferta foi feita por Cook em 2009. O executivo, vendo que Jobs precisava de um transplante de fígado, passou por uma série de testes para saber se o procedimento seria factível. Depois, foi até a casa do lendário presidente da Apple para fazer a proposta.

“Ele me cortou pelas pernas quase antes que as palavras saíssem da minha boca”, diz Cook no livro, de acordo com a revista “Fast Company” (Rick Tetzeli, editor-executivo da publicação, é coautor da biografia).

“‘Não’, ele disse. Eu nunca vou deixar você fazer isso. Eu nunca farei isso”, complementou Jobs, de acordo com o hoje presidente-executivo da fabricante do iPhone. Jobs efetivamente passou por um transplante de fígado naquele mesmo ano.

Relato

Leia abaixo parte do relato de Cook, publicado pela “Fast Company”:

“Alguém que é egoísta não responde assim. Quero dizer, lá está o cara, ele está morrendo, ele está muito perto da morte por causa de um problema no fígado, e aqui está alguém saudável oferecendo uma saída. Eu disse: ‘Steve, eu sou perfeitamente saudável, eu pesquisei isso. Aqui está o relatório médico. Eu posso fazer isso e não estou me colocando em risco. Eu vou ficar bem’. E ele não pensa nisso. Não foi algo ‘você tem certeza de que quer fazer isso?’ Não foi ‘eu vou pensar’. Não foi ‘ah, na situação em que eu estou...’ Foi: ‘Não, eu não vou fazer isso’. Ele meio que pulou da cama e disse isso. E isso foi em um tempo em que as coisas estavam terríveis. Steve apenas gritou comigo quatro ou cinco vezes nos 13 anos em que eu o conhecia, e essa foi uma delas.”

Cook, que trabalha na Apple desde 1998, assumiu a presidência-executiva da companhia em agosto de 2011, poucos meses antes da morte de Jobs, em outubro daquele ano.

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