A telefonia celular passa por rápida transformação no Brasil e no mundo e a TIM, a segunda maior operadora móvel do país, prevê a “morte” das mensagens de texto (SMS) e aposta no crescimento das receitas com pacotes de dados, como de internet e WhatsApp, para compensar a queda do faturamento mais tradicional, sobretudo com ligações de voz, afirma o presidente executivo da operadora Rodrigo Abreu.
O presidente da TIM avalia que o acesso a dados se tornou uma “necessidade básica” para muitos brasileiros. Em conversa com jornalistas nesta terça-feira (15), em Nova York, Abreu citou uma pesquisa recente feita com a população de menor renda, que mostrou que o brasileiro, para se ajustar à crise, tem cortado alguns gastos, como jantares fora, compras de bens duráveis e de roupas, mas tem tentado preservar o acesso à internet.
Além de os dados serem mais protegidos dos efeitos negativos da crise, Abreu afirma que o serviço tem margens maiores que os de voz. Ele prevê que o segmento vai ultrapassar o faturamento de receitas tradicionais do setor, como voz e SMS, já em 2016 – antes, se esperava que esse movimento fosse ocorrer no final de 2017.
Para o executivo, a empresa que não investir em infraestrutura de dados não vai conseguir competir no setor nos próximos anos. Ele citou, como exemplo, a necessidade de ampliar a cobertura 4G e a compra de frequências. Na apresentação a investidores, o executivo mencionou o acordo fechado pela TIM com o WhatsApp e que mais de 90% dos smartphones do Brasil têm o aplicativo.
SMS
Abreu também reforçou que o tradicional SMS tende a “morrer” no Brasil, assim como já está acontecendo no resto do mundo. No mercado brasileiro, o serviço ainda tem sido usado porque o país conta com um número expressivo de feature phones (aparelhos tradicionais.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião