O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu liminar suspendendo a eficácia de um decreto assinado pelo prefeito Silvio Barros, no qual a administração municipal pedia a saída da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) da cidade, alegando que o contrato de concessão havia terminado em agosto. De acordo com a assessoria de imprensa da Sanepar, a liminar foi concedida na última sexta-feira. Na prática, a decisão do TJ torna nulas as medidas que a prefeitura tem adotado para retomar o serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto.
O procurador da prefeitura, Luiz Carlos Manzato, confirmou a decisão do TJ-PR e disse que a equipe está estudando a melhor forma de entrar com recurso. "Foi uma reclamação da Sanepar ao TJ-PR, suspendendo o decreto do prefeito. Já estávamos esperando e estamos vendo o melhor recurso. É uma decisão liminar bem frágil", disse Manzato.
Também na sexta-feira, a Sanepar protocolou resposta à prefeitura de Maringá dizendo que não tem interesse em concorrer à licitação aberta para tratar do sistema de água e esgoto. Esse é o mesmo posicionamento declarado pelo presidente da companhia, Hudson Calefe, em entrevista coletiva concedida nesta semana. Na prática, a recusa da Sanepar é uma forma de dizer que não vai abandonar o serviço que já vem prestando. No entendimento da companhia, a licitação é dispensável e o contrato ainda tem validade.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião