A fabricante de motores de baixa potência TMT Motoco, subsidiária da americana Tecumseh, deve anunciar na próxima segunda-feira seu plano de recuperação judicial. O processo foi determinado há quase dois meses pelo juiz Éverton Luiz Penter Corrêa, da Vara Cível do Fôro Regional de Campo Largo. Semanas depois da decisão, a TMT fechou as portas e demitiu 680 funcionários. De acordo com o diretor geral Richard Streck Neto, a TMT trabalha com três cenários a volta total da produção; o retorno parcial, com uma linha de produtos específica; ou a liquidação controlada, ou seja, o fechamento definitivo da empresa. "Mas quem vai definir qual estratégia iremos seguir será a nossa matriz", afirma o diretor.
Depois de finalizado, o plano de recuperação será apresentado à Justiça e aos credores que cobram dívida superior a R$ 180 milhões e deve convencê-los de que a empresa terá condições de se reerguer.
A crise teve início no ano passado, com a não-renegociação da dívida junto aos bancos. Parte dela foi executada em março deste ano, o que bloqueou contas da empresa e ocasionou a parada da linha de produção. A TMT começou a produzir em Campo Largo em 2003, na fábrica deixada pela Chrysler, que havia fechado as portas dois anos antes. (FL)
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião