Sede da Tokio Marine em São Paulo.| Foto: Divulgação/Tokio Marine
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Há 25 anos a vida de David Lopes está intimamente ligada à Tokio Marine. Quando ingressou na companhia ainda como estagiário, aos 16, não imaginava que a carreira que estava prestes a construir mudaria não só a vida dele como a da família. E não é por acaso que ele não se vê longe da empresa que foi eleita a melhor para se trabalhar na Região Metropolitana de São Paulo na categoria Empresas Grandes do Great Place to Work São Paulo 2021.

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Quando começou na Tokio Marine, mal tinha roupas para todos os dias de trabalho. Mas isso foi mudando ao passo que crescia dentro da companhia. Ele já foi estagiário, auxiliar, assistente e coordenador. Hoje é superintendente comercial Corporate. E mais do que a construção de uma carreira, a empresa propiciou algo maior.

“A companhia interferiu bastante na minha formação como profissional e como ser humano. Fui muito bem acolhido desde o começo. A empresa hoje é bem diferente daquela época. Éramos 300, hoje somos mais de 2 mil. Mas os valores permanecem intactos até hoje”, comenta David.

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Entre alguns dos valores estão o respeito e o trabalho em equipe. Algo que vem desde a fundação da Tokio Marine, no Japão, em 1879, e que foi transportado para o Brasil quando desembarcou por aqui em 1959. Atuando no setor de seguros, a empresa tem hoje mais de 70 sucursais espalhadas pelo Brasil.

Esses valores estão presentes no dia a dia da Tokio Marine, especialmente no respeito nítido com quem tem mais tempo de casa. E o interessante é que isso não é uma barreira, ao contrário. Trata-se uma grande abertura para o compartilhamento de experiências e um aprendizado constante, de todos os lados.

“Existem grandes exemplos na companhia que servem como mentores. Isso foi muito importante para mim, de observar as pessoas que traziam essa carga ética e moral. Essas pessoas me ajudaram a progredir”, lembra David. “Eu estimulo muito o time a retribuir para quem chega. E isso cria um círculo virtuoso. As pessoas se sentem. Há um sentimento de família que é sentido nos corredores da companhia”, completa.

David está há 25 anos na empresa, mas há colaboradores com ainda mais tempo lá dentro. E a longevidade é reconhecida internamente, como explica a coordenadora de Recursos Humanos da Tokio Marine, Marcela Vavassori. “Reconhecemos as pessoas com histórias longas aqui, comemorando o tempo de casa. Damos presente, fazemos um encontro e o colaborador tem dias de descanso de acordo com o tempo na companhia.”

Mas para que as pessoas entrem e permaneçam na companhia, é preciso muito mais do que presentes ou reconhecimento financeiro. Por isso, um dos programas mais importantes é o “Trilha de Carreira”. É com ele que o colaborador poderá vislumbrar onde está e aonde pode chegar dentro da empresa.

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“O programa ajuda a desenhar os próximos passos e as possibilidades. É um mapa para consultar os pré-requisitos e habilidades que precisa desenvolver. E a partir daí pode buscar o aperfeiçoamento, seja na própria universidade corporativa ou via incentivo educacional”, esclarece Marcela.

David é exemplo dessa trilha. Ao longo da trajetória, participou de turmas do Programa de Desenvolvimento de Líderes aqui no Brasil e fora, além de workshops no Japão e nos Estados Unidos e incentivo para o MBA que cursou pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

As pessoas em primeiro lugar

Mas não são apenas essas oportunidades que fazem os colaboradores da Tokio Marine construírem uma carreira lá dentro. Para Marcela, um dos principais aspectos para essa retenção de talentos é o próprio ambiente de trabalho, construído com leveza e proximidade entre as pessoas.

“Temos um clima de confiança e de respeito, com a alta administração muito próxima. Isso acaba gerando um sentimento muito de família. E por isso as pessoas ficam muito tempo na Tokio”, diz.

David concorda. “A leveza do ambiente é proveniente de outra fonte: da liderança muito transparente. As decisões e rumos da companhia são muito explicitados para cada parte da cadeia. Isso é muito importante porque traz segurança”, diz.

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E isso parte da própria diretoria, que carrega a cultura histórica da empresa de cuidar das pessoas, de colocar as pessoas em primeiro lugar e pensar primeiramente no bem-estar de cada uma delas. “O presidente da Tokio [José Adalberto Ferrara] tem uma fala bastante presente, que é para as pessoas se preocuparem em primeiro lugar com a saúde, depois vem a família e só depois o compromisso com a companhia”, resume Marcela.