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transição

Tombini defende meta de inflação menor no futuro

O novo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, defendeu nesta segunda-feira (3), durante cerimônia de transmissão do cargo em Brasília, que o país tenha, no futuro, uma meta menor de inflação - que serve de referência para a calibragem da taxa básica de juros da economia por parte do Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição.

A meta de inflação para 2011 e para 2012, conforme determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pode oscilar entre 2,5% e 6,5% nestes dois anos sem que a meta seja formalmente descumprida.

Tombini, por sua vez, defendeu, em seu primeiro discurso como presidente do Banco Central, a "convergência" das metas de inflação para níveis mais baixos, semelhantes a de outros países emergentes (média de 3%). "Devemos ter ambição de perseguir no futuro", declarou ele. A meta de inflação de 2013 será definida pelo CMN em junho deste ano. Metas de inflação menores, porém, podem exigir que o BC suba mais os juros, ou baixe-os com menos intensidade, para atingí-las.O novo presidente do BC afirmou ainda que a missão da autoridade monetária é assegurar estabilidade no poder de compra da moeda brasileira e garantir sistema financeiro sólido e eficiente. "A manutenção do poder de compra é permanente, que recai sobre todo o governo, mas principalmente sobre o BC. O crescimento sustentado só pode ser atingido com inflação baixa, que assegura investimentos que geram empregos e renda", declarou ele.

Ele defendeu ainda o regime de metasde inflação. Em sua visão, o sistema tem alcançado "sucesso" para "coordenar expectativas e absorver choques ao menor custo para a sociedade". "O compromisso com as metas de inflação é um dos pilares da política macroeconômica. Complementado pela política de câmbio flutuante e por uma política fiscal [contas públicas] consistente, baseada na queda da relação dívida/PIB, ela vem produzindo resultados positivos, contribuindo para o crescimento econômico dos últimos anos", afimou Tombini.

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