Tombini: fundo de garantias de cooperativas é realidade
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou que o Fundo de Garantias para as Cooperativas (FGCoop) já é uma realidade. De acordo com Tombini, o FGCoop dará segurança para o segmento. A proteção, disse, é um dos três pilares da inclusão financeira, que inclui ainda educação e inovação.
"Fortalecer a educação financeira é desafio e é estratégico para o Banco Central. É uma das principais ferramentas para consolidar a inclusão financeira e os ganhos sociais recentes", afirmou. Segundo ele, o Brasil avançou muito em inclusão financeira e hoje toda cidade conta com pelo menos um posto de atendimento bancário. "Observaremos importante evolução nas transações financeiras cotidianas", disse. Mas, conforme Tombini ainda há muito o que se fazer na qualidade desses serviços.
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta segunda-feira (4) que a regulamentação dos meios de pagamento, incluindo os serviços móveis, contribuirá para importantes avanços dessa atividade. "Serviços com cartões pré-pagos, cartões de crédito e moedas eletrônicas passam a contar com regulação", afirmou. "Estamos disponibilizando a regulamentação da lei, o que permite o desenvolvimento efetivo da atividade de pagamentos móveis no País."
De acordo com Tombini, a regulamentação trata do processo de autorizações, gerenciamento de risco, contas de pagamento e fiscalização e vigilância do sistema. Ele participa do V Fórum sobre Inclusão Financeira, em Fortaleza.
Tombini disse também que a inflação elevada reduz o potencial de crescimento e geração de renda e emprego. Segundo o presidente do BC, a política monetária permanece vigilante. Conforme Tombini, a literatura mostra que a inflação causa distorções e prejuízos, como a deterioração da confiança de empresários e consumidores. "O Banco Central tem agido para fazer com que a variação de preços em 12 meses seja percebida como um processo de curta duração."
Ainda na análise do presidente do banco, a persistência da inflação tende a diminuir a confiança e comprometer o processo de tomada de decisão para investimento e consumo. "Para que a inflação em 12 meses se revele de curta duração, a política monetária deve se manter especialmente vigilante", disse.
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