Uma forte queda nas exportações gerou uma contração recorde no Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no último trimestre de 2008 e a queda deve continuar este ano, diante da crise global.
O órgão federal de estatísticas do país informou na quarta-feira que a economia encolheu 2,1% nos três últimos meses do ano passado, a pior performance trimestral desde a reunificação do país em 1990. O número ficou em linha com a estimativa preliminar publicada no início de fevereiro.
O período de outubro a dezembro foi o terceiro trimestre consecutivo de retração da economia alemã. A última vez que isso aconteceu foi no final de 2002 e início de 2003. Fontes do governo já tinham informado que uma nova contração deve ocorrer no primeiro trimestre deste ano.
"Não há sinais de recuperação", afirmou o economista Ulrike Kastens, do Sal. Oppenheim.
O governo espera que a economia se contraia 2,25% este ano. Desde a Segunda Guerra Mundial, a economia alemã nunca registrou queda anual de mais de 1%.
A queda no PIB do quarto trimestre foi liderada pelo comércio exterior, que tirou dois pontos percentuais do crescimento trimestral total, informou o órgão de estatísticas.
As exportações caíram 7,3%, a maior queda desde o segundo trimestre de 1991. As importações recuaram 3,6%.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast