O número de pessoas empregadas nos 17 países que fazem parte da zona do euro subiu 0,3% no segundo trimestre em comparação com o trimestre anterior, de acordo com informações divulgadas hoje pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia. Segundo a entidade, o número de pessoas empregadas subiu de 146,5 milhões para 147 milhões no período.
O aumento foi o maior desde o primeiro trimestre de 2008, antes da eclosão da crise financeira global, que deflagrou o colapso do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro daquele ano. O fato de que mais pessoas estejam trabalhando deve ajudar a impulsionar os gastos dos consumidores, um dos aspectos fracos da zona do euro desde que a recuperação começou, em meados de 2009.
Contudo, não está claro se a região continuará a gerar empregos, dada a deterioração da perspectiva econômica ao longo dos últimos meses. Uma pesquisa mensal conduzida pela Comissão Europeia apontou uma forte queda nos planos de contratação durante o mês de agosto.
Setores e países
Apesar do ambiente difícil para os bancos da zona do euro, o emprego no setor de serviços empresariais e financeiros aumentou no ritmo mais rápido, com alta de 0,9% em relação ao primeiro trimestre, tendo aumentado em 1,1% nos primeiros três meses do ano. Depois de grandes quedas, na esteira de vários booms imobiliários pela região, mas principalmente na Espanha, o emprego no setor de construção subiu 0,2%, a mesma taxa de expansão registrada na manufatura,
O aumento do emprego foi disseminado, não obstante a diferença nas taxas de crescimento entre as economias mais fortes do norte da Europa, como a Alemanha, e os países do sul. O número de pessoas empregadas aumentou 0,4% na Alemanha, 0,3% na França, mas também 0,4% na Espanha, 0,3% na Itália e 0,1% em Portugal. O dado ficou inalterado na Irlanda e não estava disponível para a Grécia.
Na União Europeia como um todo, havia 223,4 milhões empregadas, acima dos 223 milhões do primeiro trimestre, alta de 0,2%.
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