A petroleira francesa Total comunicou ao governo da Bolíva que pretende ampliar suas operações no país sulamericano, segundo o presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), estatal de petróleo do país, Jorge Alvarado.

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Ele contou ter recebido a notícia do presidente da Total Américas, Michael Seaga, com quem se reuniu durante o fim de semana com a presença do presidente da Bolívia, Evo Morales, e o vice-presidente, Alvaro Garcia.

- Eles manifestaram sua plena disposição de ficar na Bolívia, continuar trabalhando, seguir investimento em nosso país - disse Alvarado, que participou da reunião em La Paz.

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A YPFB propôs à Total investimentos em zonas de tradicionais áreas de exploração de petróleo, como Beni, Pando, norte de La Paz, Oruro e Potosi.

Alvarado disse que o presidente da Total Américas, Michael Seaga, pediu à empresa informações adicionais sobre novos projetos de exploração.

Seaga chegou a La Paz acompanhado do presidente executivo da Total para a América Latina, Philip Morell, e da Total Bolívia, Michel Leo.

A empresa francesa é a terceira maior da Bolívia nas atividades de exploração e produção. Ela controla 15% das reservas de gás do país e fica atrás da brasileira Petrobras, que controla 50% das reservas, e da Repsol, que tem uma fatia de 35%.

Há algumas semanas, o presidente da Repsol-YPF também se comprometeu a continuar investindo no país. A Total tem até 13,4% das reservas mais importantes de petróleo do país. Em 1º de janeiro, a Total tinha 3,2 milhões de metros cúbicos de gás natural e 49,2 milhões de barris de petróleo, segundo a certificadora internacional DeGolyer & MacNaughton.

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