A montadora japonesa Toyota tomou novas medidas para reduzir a produção e irá oferecer a todos os seus 25 mil empregados na América do Norte um pacote de demissão voluntária.
O pacote é constituído de 10 semanas de pagamentos, mais duas semanas de pagamento para cada ano trabalhado na companhia e um adicional de US$ 20 mil. A companhia, de acordo com o seu porta-voz Mike Goss, não prevê um número significativo de adesões e não tem metas para esse "programa de saída voluntária".
Além desse pacote, o grupo disse que está eliminando bônus para aproximadamente 3 mil executivos e empregados assalariados e diminuindo o salário dos executivos. A montadora acrescentou que não haverá aumentos de salário no futuro próximo e os bônus de primavera pagos aos horistas serão reduzidos e depois, eliminados. "Estamos tomando todas as medidas que podemos para proteger o emprego", disse Goss.
A jornada semanal de trabalho será reduzida em 10% em diversas unidades em abril. As fábricas de San Antonio e Princeton, no Estado norte-americano de Indiana, deverão adotar o programa primeiro. As duas unidades já estão operando com metade da capacidade. Em outras fábricas, a quantidade de dias de paralisação da produção será aumentada em abril. A intenção da montadora é cortar à metade seus níveis de estoques.
"Com a duração da semana de trabalho reduzida e outras medidas de cortes de custos, nós planejamos continuar utilizando completamente a equipe de funcionários que temos", disse Goss. O programa de demissão voluntária "foi elaborado apenas como uma opção para os trabalhadores que queiram fazer outra coisa".
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Sidônio fala em “cortina de fumaça” da extrema-direita nas redes ao tomar posse na Secom
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
O que está por trás da ausência de Lula na cerimônia de Trump? Assista ao Entrelinhas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast