O trabalhador brasileiro continua confiante em relação às perspectivas de manutenção do emprego. O Índice de Medo do Desemprego, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) permaneceu praticamente estável em junho, com uma ligeira alta de apenas 0,4% sobre março. O Índice subiu de 82 pontos em março para 82,3 pontos em junho. Em março, o indicador havia atingindo 82 pontos, o menor índice desde o início da pesquisa, em 1996. O levantamento da CNI é trimestral.

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Para esse indicador, quanto menor a pontuação, maior a confiança na preservação do emprego. Ou seja, uma subida na pontuação representa um aumento do medo do desemprego. O temor do desemprego chegou ao pico em maio de 1999, quando o índice atingiu 119 pontos.

Para a CNI, o índice em junho denota grande segurança no emprego já que se manteve muito próximo do piso histórico, registrado em março. A pesquisa revela que 53% das 2.002 pessoas ouvidas pelo Ibope entre 18 e 21 de junho afirmaram não estar com medo do desemprego, mesmo porcentual registrado em março.

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A proporção dos entrevistados que disseram estar com pouco medo do desemprego recuou de 32% em março para 30% no mês passado. Aqueles que disseram estar com muito medo do desemprego, de acordo com o levantamento da CNI, representaram 16% do universo de trabalhadores pesquisados em junho, praticamente a mesma participação de março, quando atingira 15%.

O Índice de Medo do Desemprego é elaborado pela Confederação Nacional da Indústria a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional conduzida pelo Ibope.

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