A fábrica da Bosch em Curitiba completou ontem cinco dias de paralisação, após os trabalhadores recusarem, pela quarta vez, proposta de reajuste da empresa. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) aguarda nova oferta da Bosch hoje de manhã, que deve ser analisada em assembléia pelos cerca de 4,4 mil funcionários do chão de fábrica, de um total de quase 5 mil colaboradores.
A empresa não prestou informações sobre as negociações nem sobre eventuais prejuízos causados pela greve. Mas a situação atual da planta da Bosch em Curitiba é bastante complicada. A produção de sistemas de injeção para motores diesel é destinada para as montadoras brasileiras que diminuíram o ritmo das atividades em todo o Brasil e para o mercado externo, que tem registrado desaceleração.
Levando-se em conta todo o volume de injetores para motores diesel exportado por empresas do Paraná, as vendas para o mercado externo caíram 13% entre janeiro e setembro de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior. As compras da Alemanha, onde fica a matriz da Bosch, diminuíram 27% no período e as dos Estados Unidos, 35%.
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