Funcionários da Dell paralisam atividades na região de Campinas
Ao menos 600 trabalhadores da Dell, empresa da área de informática localizada em Hortolândia, e 350 funcionários da Fundituba, em Indaiatuba, ambas na Região Metropolitana de Campinas, paralisaram nesta quinta-feria suas atividades por 24 horas. O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região estima que ao menos 17 mil trabalhadores já tenham participado de em paralisações diárias nas duas últimas semanas na região de Campinas.
Metalúrgicos mantêm greve por tempo indeterminado na Renault e Volkswagen
Os cerca de sete mil metalúrgicos das montadoras Renault/Nissan e Volkswagen, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, decidiram manter a greve por tempo indeterminado, em assembléia na manhã desta quinta-feira (4). Segundo José Roberto Athayde, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a decisão foi tomada por maioria absoluta, que rejeitou a nova proposta das montadoras. Na manhã desta sexta-feira (5), uma outra assembléia entre os trabalhadores está marcada para decidir os rumos da paralisação.
Cerca de 500 trabalhadores da Gerdau, indústria metalúrgica de São José dos Campos, atrasaram em duas horas a entrada dos três turnos de hoje e em assembléia aprovaram paralisação de advertência por 24 horas, rejeitando a proposta de reajuste salarial apresentada pelo setor patronal.
A empresa tentou esvaziar o movimento, atrasando a saída do terceiro turno e desviando a entrada dos ônibus que traziam os trabalhadores do primeiro turno. O Sindicato dos Metalúrgicos local protestou contra a manobra da empresa. "A postura da Gerdau demonstra o quanto os patrões estão assustados com a força dos trabalhadores. As empresas sabem que nós não iremos ceder enquanto as reivindicações não forem atendidas", afirma o diretor José Donizete de Almeida.
Assim como ocorreu em São José dos Campos, em Taubaté, cerca de 7 mil trabalhadores da Volkswagen e da Ford continuaram em alerta, mas sem nenhuma paralisação. "Vamos aguardar as negociações", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Isaac do Carmo.
Até às 18h15 desta quinta-feira, os sindicalistas da CUT e da Conlutas, centrais às quais estão filiados respectivamente, o Sindicato de Taubaté e o de São José dos Campos, ainda tentavam uma acordo com o Sinfavea.
Os sindicatos patronais ofereceram 1,25% de aumento real e 4,5% de correção no piso salarial da categoria, enquanto os trabalhadores de São José dos Campos querem 18,83% de reajuste salarial, reposição das perdas salariais a cada vez que a inflação atingir 3% e piso de R$ 1.450. A CUT pede o mínimo de 4,4% de aumento real.
Empresas e o Sinfavea só irão se manifestar após a finalização das negociações.
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