Os cerca de 5 mil trabalhadores da montadora Renault, de São José dos Pinhais, na região metropolitana, podem entrar em greve na sexta-feira (4) se não houver acordo para reajuste salarial. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), a primeira proposta da empresa foi rejeitada pelos funcionários na terça-feira (1º). Na tarde desta quarta-feira (2) representantes da categoria estavam reunidos com a diretoria da Volkswagen-Audi.
Os funcionários da Renault rejeitaram a proposta de reposição de 100% das perdas inflacionárias estimadas entre 4,67% e 4,70% - e 1% de aumento real. O reajuste já seria pago no mês de setembro, além de um abono de R$ 1,5 mil. Os trabalhadores reivindicam um reajuste de 11% em setembro, abono de R$ 2 mil, além da elevação do piso salarial para R$ 1,5 mil.
Uma nova rodada de negociações entre o sindicato e a montadora deve acontecer na quinta-feira (3). "O setor foi beneficiado pela redução do IPI, e agora colhe os bons frutos dessa medida. É justo que os trabalhadores sejam beneficiados com um reajuste digno, à altura da lucratividade obtida pela empresa", disse o presidente do SMC, Sérgio Butka.
Na tarde desta quarta-feira (2) representantes da categoria estavam reunidos com a diretoria da Volkswagen-Audi. A reivindicação dos funcionários é a mesma dos trabalhadores da Renault. A proposta deve ser votada pelos metalúrgicos na manhã de quinta-feira (3).
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