Os funcionários da montadora Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (RMC), realizaram duas paralisações de uma hora nesta terça-feira (8). O primeiro protesto ocorreu entre as 6h e 7h e foi motivado pela suspensão de contrato de um dos trabalhadores da empresa que atua como líder sindical. Pelas mesmas razões, os trabalhadores do segundo turno também suspenderam os trabalhos entre as 14h e as 15h.
De acordo com informações do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), durante a greve da CSI Logística, há cerca de duas semanas, os metalúrgicos da Renault teriam sido colocados para realizar o serviço de transporte de peças industriais, de responsabilidade da CSI. No entanto, este trabalho exige uma qualificação específica que os colaboradores não possuíam.
Um dos delegados sindicais reclamou dessa situação com a empresa. Segundo o sindicato, por causa disso, ele teve o contrato suspenso.
Os protestos foram organizados como uma forma de apoio ao trabalhador. Até o fim da tarde desta terça-feira, outras paralisações não haviam sido programadas. O SMC apenas anunciou que, na manhã de quarta-feira (9), o servidor suspenso pretende acampar em frente à sede da Renault e esperar no local até que a situação dele seja resolvida.
A assessoria de imprensa da Renault informou que o trabalhador perturbou o funcionamento e ameaçou funcionários na linha de montagem da empresa. Segundo a Renault, várias pessoas testemunharam o fato. Ainda de acordo com a empresa, por ele ser um representante sindical, está temporariamente afastado das atividades enquanto o caso dele é avaliado pela Justiça do Trabalho.
Ao todo, 5,2 mil metalúrgicos atuam na empresa. De acordo com o sindicato, em uma hora de paralisação, 52 veículos deixam de ser produzidos.
Greve recente
No último dia 19, os metalúrgicos da Renault encerraram uma greve que durou cinco dias. Eles aceitaram a propostas da empresa com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e voltaram ao trabalho. O pagamento previsto é de R$ 9 mil.
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