Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) decidem, em assembleia na noite desta terça-feira (15), se paralisam as atividades por tempo indeterminado em todo Paraná. As votações acontecem em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. A empresa e os trabalhadores estão em negociação desde o dia 1º, mas até agora não houve acordo.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), a empresa ofereceu 90 centavos de acréscimo no vale refeição e 4,5% de reajuste salarial. Os carteiros reivindicam uma reposição salarial de 41,03%, que corresponde a perdas ocorridas desde agosto de 1994. Também reivindicam um aumento linear de R$ 300 no piso salarial da categoria, que é de R$ 640.
As reivindicações vão além das questões salariais. Os trabalhadores exigem segurança armada e portas giratórias nas agências e a redução da jornada de trabalho. "Parece que a empresa negocia apenas as questões salariais. Queremos segurança para os trabalhadores que convivem diariamente com o medo de assaltos, contratação de mais funcionários e o fim das terceirizações", diz o secretário-geral do Sintcom-PR, Nilson Rodrigues dos Santos.
O coordenador do Comando de Negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Correios (Fentect), Emerson Vasconcelos da Silva, disse que a contraproposta de reajuste de 4,5%, que foi rejeitada pela categoria. A Fentect havia dado prazo até a segunda-feira (14) para que a empresa apresentasse uma nova proposta, o que não ocorreu, segundo o representante da Federação. A empresa, segundo a Fentect tem 116 mil funcionários em todo o País, sendo 60 mil carteiros.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast