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A gerente de atendimento de uma agência da Caixa Econômica Federal em Curitiba, Rosimar dos Santos, está de olho no futuro. Entre as aspirações profissionais dela, está o cargo de gerente-geral da agência em que trabalha. Ela não faz idéia de quando isso será possível. "Mas decidi me preparar para quando a oportunidade aparecer", conta.

Rosimar procurou auxílio com uma consultoria de "coaching" (treinamento, em inglês), um processo criado para ajudar executivos e outros profissionais a lidarem com questões comportamentais e de gestão – capacidades hoje imprescindíveis para ser eficiente e sustentar altos cargos.

O coaching tem por objetivo otimizar as competências para que a performance do executivo seja potencializada. A diretora da ZHZ Consultores, Susane Zanetti, explica que a técnica começou a ser praticada há cerca de oito anos no Brasil e que normalmente são as empresas que encaminham seus melhores funcionários para uma consultoria desse tipo – mas nada impede que o profissional faça um coaching como investimento pessoal para sua carreira. "O processo é muito usado na retenção de talentos", conta Susane.

Fases

Existem vários tipos de coaching, mas eles possuem basicamente três etapas: o diagnóstico, a elaboração de um plano de ação e a implantação. Na primeira, é feita uma análise do executivo para descobrir quem ele é e para encontrar seus pontos fortes e fracos. Passada esta fase, avalia-se quais são as competências que mais influenciam no cargo do profissional treinado. A partir daí, ele passa a ter acompanhamento semanal, de forma que desenvolva as capacidades necessárias para atingir seus objetivos. O trabalho pode durar até seis meses.

A gerente Rosimar dos Santos, que fez o treinamento na ZHZ, achou o processo bem interessante, pois teve um retorno imediato em sua atuação profissional. O trabalho com uma "personal trainer" começou com um verdadeiro raio-x das competências que Rosimar tinha, além daquelas exigidas pelo cargo que ela ocupa hoje. Depois, foi avaliado se a gerente estava apta para alcançar o cargo almejado. "A coach me passava alguns exercícios práticos, tentando, por exemplo, aumentar minha capacidade de negociação, e eu sempre tentava agir como se já fosse gerente-geral", explica Rosimar. Além de notar um desenvolvimento pessoal, o coaching possibilitou à ela multiplicar seu aprendizado, passando-o a seus funcionários.

Valter Vieira Ribeiro, "coach" certificado pelo Integrated Coaching Institute (Instituto Integrado de Coaching – ICI), conta que o profissional nunca diz ao cliente o que ele deve fazer – como diz o ditado, "melhor que dar o peixe é ensinar a pescar". "O coach usa o método socrático. Pergunta quais são as metas do cliente, como ele quer chegar lá e acompanha o profissional", explica Ribeiro. Desta forma é analisado o que funciona e o que não dá certo, para que seja desenvolvida uma competência por vez. "É muito diferente de uma consultoria, quando o consultor diz o que o cliente deve fazer", acrescenta Ribeiro.

Outra profissional que se diz satisfeita após um período de coaching é a executiva da Dixie Toga (fabricante de embalagens), Thelma Goulart Souza. "Fiz o coaching de agosto de 2004 a março de 2005. Quando comecei, era chefe de departamento e tinha uma equipe de 12 pessoas. Atualmente, tenho novas unidades de negócios sob minha responsabilidade. Sou gerente de uma divisão completa, com uma equipe quase quatro vezes maior. O coaching teve efeito direto no meu desempenho. Desenvolvi competências que otimizaram minha performance nos resultados e no relacionamento com superiores, pares e subordinados", conta.

Serviço: ZHZ Consultores – (41) 3343-1999 – www.zhz.com.br

ICI – (11) 3772-5179 – www.coachingintegrado.com.br

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