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Trabalho industrial no Paraná cresce 1,4% em fevereiro

M.C. Escher: reconhecimento de sua obra aconteceu depois de muito tempo de trabalho, na década de 1950 | Divulgação
M.C. Escher: reconhecimento de sua obra aconteceu depois de muito tempo de trabalho, na década de 1950 (Foto: Divulgação)

O número de pessoas empregadas na área industrial no Paraná aumentou em fevereiro de 2013. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que o estado teve um crescimento de 1,4% na quantidade de trabalhadores ocupados no setor em relação ao mesmo mês de 2012.

Os responsáveis por esse impulso foram os setores de alimentos e bebidas (2,3%), têxtil (17,9%), máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações (8,3%), outros produtos da indústria de transformação (4,3%) e produtos químicos (6,9%). Essa foi a segunda maior expansão no país na análise do IBGE, além de ser a 17ª consecutiva do Paraná.

De acordo com Gilmar Mendes Lourenço, presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), dois fatores contribuíram para essa sequência de desenvolvimento no emprego industrial.

"O primeiro ponto é o dinamismo de uma estrutura industrial mais diversificada que o Paraná tem hoje. Temos a agroindústria, a construção civil, a área de metalmecânica, petroquímica, entre outras. O segundo aspecto é a forte geração de empregos no interior do estado. Esse modelo de crescimento é menos concentrador de geração de renda e de empregos", diz.

No índice acumulado do primeiro bimestre de 2013, o estado também exerceu uma pressão positiva na média geral, apresentando um acréscimo de 1,7% nos dois primeiros meses do ano.

Horas pagas de trabalho

No percentual de horas pagas ao trabalhador industrial, o Paraná foi a única entre as 14 regiões analisadas que teve crescimento ante o mesmo mês do ano passado. Foi um aumento de 0,9%, motivado pela expansão vinda dos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (16,7%), têxtil (18,2%), outros produtos da indústria de transformação (6,5%) e produtos químicos (9,0%).

No acumulado bimestral deste ano, a indústria estadual também uma taxa positiva, que ficou na casa de 1,3%.

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