As transferências previdenciárias e assistenciais da Seguridade Social responderam, em 2008, por 19,3% da rendas das famílias, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 1978, de acordo com o Ipea, essas transferências monetárias representavam 8,1% da renda familiar per capita.
Em 2008, segundo o Ipea, 18,7 milhões de pessoas viviam com menos de um quarto de salário mínimo. Sem as transferências, seriam 40,5 milhões, "ou seja, mais do que o dobro (aumento de 116%)", diz o instituto em nota. Há 30 anos, mostra o levantamento, 26,9 milhões de pessoas viviam com menos de um quarto de salário mínimo per capita. Sem as transferências, esse número aumentaria 18%, chegando a para 31,8 milhões.
Estados
Em 2008, a maior participação das transferências nos rendimentos foi verificada no Piauí, onde representaram 31,2% do total. Na Paraíba, as transferências responderam por 27,5% da renda. Em seguida, aparecem Pernambuco (25,7%), Rio de Janeiro (25,5%) e Ceará (25,2%).
Na outra ponta, as menores participações das transferências na renda total foram apontadas no Amapá (8,3%), Mato Grosso (9,9%) e Roraima (10,1%).
As transferências consideradas incluem aposentadorias e pensões, programa Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada.
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