A Transpetro lançou ao mar nesta sexta-feira (28) o navio Irmã Dulce. Segundo informou a subsidiária da Petrobras, essa é a décima embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) a atingir a fase de lançamento no prazo de quatro anos. O navio passará ainda por acabamentos antes de iniciar as operações.
O Irmã Dulce é o segundo de uma série de quatro petroleiros do tipo panamax, termo que designa os navios que, devido às suas dimensões, alcançaram o tamanho limite para passar nas eclusas do Canal do Panamá. Os nomes de mulheres colocados nos petroleiros constituem homenagem às figuras femininas que ajudaram a construir a história do Brasil. O primeiro foi o Anita Garibaldi. As embarcações são utilizados para o transporte de petróleo e derivados escuros e têm capacidade de transporte de 90,2 milhões de litros.
Nascida em 1914, em Salvador (BA), a Irmã Dulce (Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes) pertencia à Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Foi uma das mais importantes ativistas humanitárias brasileiras do século 20.
O presidente da Transpetro, Sergio Machado, disse que o novo navio lançado ao mar marca a retomada da indústria naval brasileira, com produtividade em série. "O Promef garante a encomenda de navios no Brasil e o conteúdo nacional mínimo de 65%. Agora, estamos perseguindo a competitividade internacional para colocar de novo o nosso país na posição de ator mundial na produção de navios", disse.
O Promef totaliza investimentos de R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários.
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